Neste próximo 18 agosto, Dia Nacional do Estagiário, os brasileiros entre 14 e 24 anos têm bons motivos para comemorar a data. É que a empregabilidade nessa faixa etária voltou a crescer e atualmente supera o nível registrado antes da pandemia, e isso graças ao crescimento na oferta de estágios e de vagas para menores aprendizes, que seguem sendo as principais portas de entrada dos jovens no mercado de trabalho.
Segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) , o Brasil registrou um crescimento expressivo no número de vagas de estágio em pouco mais de dois anos. Em 2023 eram 642 mil estudantes do ensino superior ou secundaristas cadastrados em vagas de estágio, no primeiro bimestre de 2025 este número subiu para 990 mil, um aumento de 54%. O número total de menores aprendizes com contratos ativos também vem crescendo de forma consistente. Em fevereiro de 2025, o Brasil alcançou 633.720 vínculos de aprendizagem, o que representa um aumento de 33,52% nos últimos cinco anos — em fevereiro de 2020, o total era de 474.630.
Esse crescimento na oferta de estágios e de vagas para menores aprendizes reflete positivamente para o enfrentamento de outro desafio da juventude brasileira, a redução da população dos chamados “nem-nem” (jovens que nem trabalham e nem estudam). O número de jovens nessa situação caiu para o menor nível desde 2012, segundo o mesmo levantamento do MTE. No último trimestre daquele ano, o país registrava 2,1 milhões de meninos e 4,2 milhões de meninas nessa situação, agora, no mesmo período de 2024, os números caíram para 1,9 milhão e 3,3 milhões, respectivamente.
Conforme dados do MTE, no último trimestre de 2024, o Brasil registrou 14,5 milhões de jovens ocupados, superando os 14,2 milhões observados no mesmo período de 2019, antes da pandemia. A taxa de desemprego entre brasileiros dos 14 aos 24 anos caiu de 25,2% para 14,3%, nos últimos cinco anos.

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